quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Sem Título




"E toda aquela certeza, aquela segurança de mulher que
seus olhos deixavam ver, parecia querer sair gritando lá de dentro, e deixar o corpo para aquela menina doce que vivia adormecida lá dentro, oprimida pelo peso da melancolia.
A auto-confiança iria embora, e daria espaço àquele medo infantil... medo do escuro, de ficar sozinha... O aprendizado que a vida lhe trouxera devolveria seu lugar à inocência que havia se ausentado, mas não deixado de existir. Seria, outra vez, menina alegre, e a segurança que lhe fosse necessária não precisaria vir de outro lugar, senão apenas daquela mão que seguraria na sua..."

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